Sobre a parte mais difícil de envelhecer !
“Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Porém filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza – mesmo – é a memória de quem amou a gente”.
(Trecho da crônica de Martha Medeiros em O Sentido da Vida no Livro Paixão Crônica).”
QUAL A SUA IDADE?
Certa vez, perguntaram a Galileu Galilei (1564-1642), importantíssimo homem de ciências italiano, qual sua idade.
Ele respondeu: “oito ou talvez dez”. Sua barba branca, em “evidente” contradição com sua resposta, causou perplexidade ao seu interlocutor. Galileu, por sua vez, talvez movido por compaixão, logo se incumbiu de melhor explicar sua resposta: “tenho, na verdade, apenas os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, do mesmo modo que também não tenho as moedas que já gastei”.
É nesse contexto que a resposta de Galileu Galilei alcança sua máxima expressão e pode ser um divisor de águas em nossa existência.
Por oposição, nos ensinou a importância de valorizarmos o tempo que nos resta e não lamentarmos o tempo que já passou. Daí podermos extrair que, igualmente, não devemos ficar presos aos atos passados, pois esses já geraram marcas e novas experiências. Já se exauriram. O que nos interessa, agora, é o que fazemos com o nosso presente, motor do nosso futuro.
Vamos nos valer de nossa real idade (como nos disse Galileu) para que, em qualquer cenário que atuemos, a partir de hoje, sejamos luz, sob pena de nos tornarmos escuridão, desordem e caos.
Transforme sua curiosidade em conhecimento, leia o livro!